"A professora Dra. Carla Minervino pela iniciativa e pelo exemplo que é para o grupo".

quinta-feira, 30 de julho de 2009

VII Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento (Informe)

Colegas,
Tivemos problemas de virus no servidor, o que criou dificuldades para vários de nossos proponentes e impediu o bom funcionamento do sistema por alguns dias, por esta razão - pedimos desculpas - e estamos prorrogando a data de inscrição dos trabalhos. A nova data limite será 16 de agosto até a meia-noite.
Informamos aos que tentaram se inscrever e não o conseguiram por causa do virus, que procedam da seguinte forma:
A ação deste vírus é alterar o cabeçalho dos arquivos HTML, páginas do tipo que usamos no sistema da ABPD. Esse arquivos quando são acessados em servidores, são copiados para o computador de quem acessa. Eles não contém vírus, mas continuam simulando a sua existência e daí os antivirus continua detectando, mas não causa nenhum dano à máquina do usuário.
Para resolver o problema, sugerimos que seja realizado o seguinte procedimento:
Quando estiver com o navegar de internet aberto, vá até a opção Ferramentas -> Opções de Internet -> Geral -> Histórico de Navegação -> Excluir".
Inclusive sugerimos que o usário adote a opção "Excluir histórico de navegação ao sair". Isto é uma boa medida de segurança."
Agradecemos sua compreensão,

A Comissão Organizadora
VII Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento
Rio de Janeiro

quarta-feira, 22 de julho de 2009




Presentación de trabajos:
El programa incluye las siguientes modalidades de trabajo:
conferencias (por invitación)
mesas redondas (por invitación)
cine foro (por invitación)
ponencias libres
simposios
póster
taller (por invitación)
Cada expositor podrá presentar un máximo de tres trabajos como primer autor en
cualquiera de las categorías. Se dará preferencia a los trabajos concluidos.
Cualquiera sea la modalidad de presentación elegida, se deberá completar el
Formulario de Presentación de Trabajo. En él se indicarán datos personales,
sobre el trabajo a presentar y requerimientos tecnológicos necesarios para dicha
presentación.
El plazo para la presentación de trabajos vence el día 1 de Septiembre, hasta las
19:00 horas.

Valores e Inscripciones
Profesionales $ 35.000
Expositores: $ 33.250 (para ponencias libres, simposios y póster)
Estudiantes de Pregrado $ 21.000
Grupos de Estudiantes de Pregrado $ 70.000 (se inscriben 4 alumnos y pagan 2
(17.500 c/u))
TALLERES: $10.000 inscripción a cada taller
NOTA: todos los valores incluyen matrícula que corresponde al 5% del valor.
Para más consultas:
Sra. Jessica Astudillo Fonck (56)(32) 2 50 86 36
Para inscripciones:
Sr. Víctor Muñoz Gallardo (56) (32) 2 50 86 04

Informações: http://www.docstoc.com/docs/8805713/difusion_jornadas_Internacionales_Psi_Educacional

sexta-feira, 17 de julho de 2009

I Simpósio Franco Brasileiro da Pessoa Idosa

Participe ! Não deixe a vida Passar!!





Dias 25,26 e 27 de Agosto

centro universitário de João Pessoa-Unipê!

Informações: http://www.simposiodapessoaidosa.com.br/

terça-feira, 14 de julho de 2009



segunda-feira, 13 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Pensando sobre o assunto...

No Brasil, inúmeras estratégias já foram postas em prática para diminuir a exclusão social, especialmente na escola. Os resultados, entretanto, têm sido modestos. Nenhuma proposta cientifica foi criada. A razão disso, pensamos nós, está no fato de muitos serem contra um “diagnóstico” da criança como tal. Fala-se muito da situação em que se encontram as crianças vítimas de um sistema socioeconômica cruel. Assim, os problemas estudados são os sociais, os históricos, mas a criança singular não é avaliada adequadamente. O máximo que se faz é pesquisar o que ela não sabe, mas, sobre o porquê de não saber, nada se faz. Os problemas são sempre considerados exclusivamente sociais cujo centro é a aquisição da linguagem estão sempre fora das varias considerações. Tudo se passa como se a criança não tivesse um cérebro que se constrói nas trocas do organismo com o meio (graças à sua plasticidade), e como se, na idade escolar, as perdas dos anos anteriores não precisassem d uma compensação por intermédio de práticas especiais. Pensa-se muito em horas a mais de estudo, jogos, esporte e outras práticas, mas não se pensa nas condições necessárias para que a criança possa assimilar o que lhe é oferecido. O para aquisição de qualquer conhecimento possível. A maioria das crianças vítimas do sistema socioeconômico adquiriu lacunas no processo evolutivo, e essas lacunas precisam ser preenchidas, desde, é claro, que saibamos quais são elas...


Adrian Montoya passou quatro anos numa favela de São Paulo interagindo com as crianças, que em sua maioria eram repetentes na escola e futuros candidatos ás classes “especiais”, que eram, na época, a ante-sala do crime. Trabalhou sistematicamente com crianças de sete a dez anos. Mostrou que elas, embora capazes de realizar tarefas impensáveis para as crianças de classe média (a maioria sabia cozinhar, fazer compras e cuidar de irmãos menores durante um período do dia enquanto os pais trabalhavam), não haviam construído a representação adequada das noções espaço-temporais e causais. Conheciam na prática todas essas noções, mas não podiam refletir sobre elas e, portanto não podiam construir um discurso coerente sobre aquilo que , na prática, conheciam o suficiente. Agiam muito bem no presente, mas eram incapazes de falar sobre o passado ou sobre o futuro, ou seja, não faziam referência aos fatos futuros ou aos passados, a não ser de uma pequena zona móvel do presente, inutilizável num discurso. Sobre a causalidade, a velocidade, etc., os fatos possuíam apenas indícios incoerentes. Elas sabiam o que deveriam fazer “antes” de A e o que deveriam fazer “depois” de A para conseguir B, mas sempre na ação, jamais em pensamento, jamais utilizando discurso. Tudo se passava como se o tempo fosse ainda para elas uma dimensão do espaço. A, causalidade prática era observada em seus atos, mas não chegavam a verbalizar se a,... então b. Não eram capazes de construir argumento, por mais elementar que fosse. Unicamente capazes de pensar e de falar sobre a situação em curso, elas nos pareciam prisioneiros do presente. O diagnóstico foi:dificuldade extrema de representar o mundo e as próprias ações pela aparente incapacidade de coordenação das imagens mentais no tempo, donde a impossibilidade de reconstituição, de evocação e da compreensão do liame causal, mesmo no simples nível da igualdade toda vez que eu tenho “a”, tenho “b”).


Do ponto de vista do meio social, por que aconteceria isso? Que tipo de solicitação estar-lhes-ia faltando? Sobretudo, a evocação do passado próximo ou remoto. Quase ninguém lhes dirige a palavra; não há praticamente, nesse meio, aquilo que chamamos de “trocas simbólicas” . Paulo Freire(1970) muito falou sobre a “cultura do silêncio”; foi isso que encontramos. A intervenção fazia-se necessária, contudo, antes disso seria preciso saber em que ponto da embriologia mental se encontra o problema. Nós captamos na representação, na imagem do mundo. Essa deficiência pode ser superada, a homeostasis (capacidade de um organismo de manter-se em equilíbrio apesar das perturbações do meio) pode ser conseguida. Adrian Montoya fez um trabalho de intervenção levando em conta o prejuízo dessas crianças, as características do grupo e as suas pessoais. Ao final de um ano de trabalho as crianças da pesquisa já eram capazes de estabelecer trocas simbólicas com o grupo, capazes de construir um discurso coerente, de desenhar, ler e contar histórias.


É preciso que se diga que muitas dessas crianças conseguem sair dessas amarras do presente, sozinhas. Sua capacidade de resiliência é maior, por algum motivo esporádico: o encontro com um professor que se interesse por ela, um patrão dos pais, ou mesmo um organismo, um cérebro excepcional. Mas a maioria não consegue escapar das condições desfavoráveis, não consegue crescer, não consegue inserir-se adequadamente na sociedade.


*Texto de Zélia Ramozzi-Chiarottino publicado no livro aquisição da linguagem de Ingrid Finger e Ronice Müller de Quadros. Editora UFSC. 2008


terça-feira, 7 de julho de 2009

Penso porque falo ou falo porque penso? (Pense e fale sobre o assunto)

Texto publicado na Veja (edição 2120)

Os meninos-lobo
Cláudio de Moura Castro
"Nossa juventude estará mal preparada para a sociedadecivilizada se insistirmos em uma educação que produz uma competência linguística pouco melhor do que a de meninos-lobo"

No velho conto de Rudyard Kipling Mogli, o Menino-Lobo, o autor descreve uma criança que, adotada por uma loba, cresce sem jamais haver usado uma só palavra humana, até ser encontrada e se integrar à sociedade. O conto é atraente, mas cientificamente absurdo. Porém, houve outros casos, supostamente reais, de crianças criadas por animais. E também casos reais (até recentes) de crianças que cresceram isoladas e sem oportunidades de aprender a falar.

Faz tempo, meninos-lobo e outros jovens criados sem interação humana despertaram o interesse da psicologia cognitiva e da linguística. A razão é que seriam um experimento natural que permitiria responder a uma pergunta crucial: esses jovens, sem conhecer palavras, poderiam pensar como os demais humanos?
A questão em pauta era decidir se pensamos porque temos palavras ou se seria possível pensar sem elas. Como os meninos-lobo não conheciam palavras, se podiam pensar, teria de ser sem elas. Nos diferentes casos de crianças criadas em isolamento, ficou clara a enorme dificuldade de ajustamento que elas encontraram ao ser reabsorvidas pela sociedade. Muitas jamais se ajustaram, fosse pelo trauma do isolamento, fosse pela impossibilidade de pensar humanamente sem palavras. Mas o fato é que não desenvolveram um raciocínio (abstrato) classicamente humano.
O interesse pelos meninos-lobo feneceu. Mas se aprendeu muito desde então, e hoje não se acredita que o pensamento sem palavras seja possível – pelo menos, o pensamento simbólico que é a marca dos seres humanos. Ou seja, Mogli não seria capaz de pensar.
"Vivemos em um mundo de palavras", diz o celebrado antropólogo Richard Leakey. "Nossos pensamentos, o mundo de nossa imaginação, nossas comunicações e nossa rica cultura são tecidos nos teares da linguagem... A linguagem é o nosso meio... É a linguagem que separa os humanos do resto da natureza." Para o neuropaleontólogo Harry Jerison, precisamos de um cérebro grande (três vezes maior do que o de outros primatas) para lidar com as exigências da linguagem.
Portanto, se pensamos com palavras e com as conexões entre elas, a nossa capacidade de usar palavras tem muito a ver com a nossa capacidade de pensar. Dito de outra forma, pensar bem é o resultado de saber lidar com palavras e com a sintaxe que conecta uma com a outra. O psicólogo Howard Gardner, com sua tese sobre as múltiplas inteligências, talvez diga que Garrincha tinha uma "inteligência futebolística" que não transitava por palavras. Mas grande parte do nosso mundo moderno requer a inteligência que se estrutura por intermédio das palavras. Quem não aprendeu bem a usar palavras não sabe pensar. No limite, quem sabe poucas palavras ou as usa mal tem um pensamento encolhido.
Talvez veredicto mais brutal sobre o assunto tenha sido oferecido pelo filósofo Ludwig Wittgenstein: "Os limites da minha linguagem são também os limites do meu pensamento". Simplificando um pouco, o bem pensar quase que se confunde com a competência de bem usar as palavras. Nesse particular não temos dúvidas: a educação tem muitíssimo a ver com o desenvolvimento da nossa capacidade de usar a linguagem. Portanto, o bom ensino tem como alvo número 1 a competência linguística.
Pelos testes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), na 4ª série 50% dos brasileiros são funcionalmente analfabetos. Segundo o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), a capacidade linguística do aluno brasileiro corresponde à de um europeu com quatro anos a menos de escolaridade. Sendo assim, o nosso processo educativo deve se preocupar centralmente com as falhas na capacidade de compreensão e expressão verbal dos alunos.
Ao estudar a Inconfidência Mineira, a teoria da evolução das espécies ou os afluentes do Amazonas, o aprendizado mais importante se dá no manejo da língua. É ler com fluência e entender o que está escrito. É expressar-se por escrito com precisão e elegância. É transitar na relação rigorosa entre palavras e significados.
No conto, Mogli se ajustou à vida civilizada. Infelizmente para nós, Kipling estava cientificamente errado. Nossa juventude estará mal preparada para a sociedade civilizada se insistirmos em uma educação que produz uma competência linguística pouco melhor do que a de meninos-lobo.
Claudio de Moura Castro é economista

domingo, 5 de julho de 2009

III Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa

“Qualquer maneira de comunicar vale a pena”

30 e 31/10 e 01 e 02/11 de 2009

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

SÃO PAULO – SP

Prazo para inscrição de trabalhos

10/08/2009

Data limite para inscrição 10/08/2009

Data de Divulgação dos trabalhos aceitos 08/09/2009

O III Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa – ISAAC Brasil tem como objetivos dar continuidade ao desenvolvimento e divulgação da Comunicação Alternativa no Brasil nas áreas de pesquisa, clínica e educacional, bem como consolidar a instituição do capítulo brasileiro vinculado à ISAAC.

A temática central será “Qualquer maneira de comunicar vale a pena”, considerando que a área de comunicação alternativa pode, por meio de diferentes sistemas, recursos e estratégias, dar possibilidade de comunicação a crianças, jovens e adultos com deficiência e sem possibilidade de fazê-lo por meio da fala. Supõe-se que a discussão e a pesquisa a respeito destas habilidades sejam feitas no âmbito das questões da aquisição, desenvolvimento e uso da linguagem.

Reconhecendo o valor dos vários saberes envolvidos com a interação humana e que tornam a Comunicação Alternativa um campo tão instigante e envolvente, este evento deseja valorizar a presença e participação de pessoas que utilizam os recursos que esse campo agrega, além de contar com profissionais e pesquisadores de diferentes áreas que se dedicam a esse campo.

Pretende-se que este congresso seja mais um momento sócio-histórico vivenciado pela área no Brasil, garantindo a inserção e a participação de profissionais e pesquisadores de diferentes áreas de atuação, mas diretamente relacionados ao tema de discussão, tanto clínica/educacional quanto acadêmica. Que seja possível estimular a discussão e exposição de diferentes linhas de pesquisa e condutas metodológicas, a reflexão e o aprofundamento nessa discussão, saudável tanto para os pesquisadores quanto para o clínico/educador e usuários de comunicação alternativa e seus familiares.

Clique abaixo e visite a página do congresso

Ø Programação preliminar

Ø Comissão organizadora

Ø Palestrantes confirmados

Ø Taxas e prazos de inscrição do congresso

Ø Normas para inscrição de trabalhos

Informações e inscrições:

MEMC Assessoria em Eventos Médicos e Científicos

Fone: 11 4242-2595 - 11 9547-1579 - FAX: 11 4242-2296

www.memc.com.br - isaac2009-congresso@memc.com.br